Usuários do cheque especial terão oferta de crédito mais barata

Meios eletrônicos de pagamento / quinta-feira, 19.04

Serviços Financeiros em Foco

 

Hoje é 19 de abril e já está no ar mais uma Quinta do Crédito e nela, você encontra diversos conteúdos e capacitações, além de se informar sobre os principais acontecimentos na área de serviços financeiros como eles impactam no seu negócio.

O tema da semana é meios eletrônicos de pagamento e você encontrará um infográfico resumindo tudo sobre o uso de cartões e dois vídeos especiais: um mostrando como funcionam os cartões de benefício e outro ensinando a controlar a fatura do cartão. Você ainda pode baixar um simulador para ajudar a escolher os melhores cartões para sua empresa.

Veja agora acontecimentos atuais na área de crédito e serviços financeiros, com destaques para novidades no cheque especial, taxas do BNDES e crédito para exportação.

 

 

1.     Serviços financeiros poderão estar nas bancas de jornais

 

A partir do próximo mês, bancas de jornais e revistas poderão oferecer alguns serviços financeiros nos seus estabelecimentos. Os serviços são diversos, como transferências, pagamentos de contas, microcrédito, dentre outros.
Quem traz esta novidade são as distribuidoras Total Publicações e da Nexxera, e foi batizada como Banca E-fácil. O projeto deverá demandar cerca de R$ 100 milhões em desenvolvimento, implementação de software, treinamento e divulgação.
Para o diretor do E-Fácil (responsável pela plataforma que suportará os serviços), Charles Machado, há potencial para a cadeia se tornar “a segunda maior rede bancária do Brasil”, ultrapassando as casas lotéricas. Além de serviços financeiros, poderá ser oferecida a venda de ingressos, de passagens e de planos de telefonia.

Segundo Machado, 500 pontos de venda já estão negociando adesão ao programa. A meta é alcançar 2 mil até o fim do ano. São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Bahia estão sendo os primeiros estados de celebração das parcerias.
O projeto também inclui a implementação de softwares de gestão (ou ERPs) nas bancas que participarem da iniciativa. “Em São Paulo, cerca de 30% das bancas já contam com um ERP, mas apenas as grandes. Já no Brasil, a média [de pontos com o software] é 10%”, afirmou Osmar Lara.
Por questões de segurança, as bancas não deverão realizar transações envolvendo dinheiro em espécie e as bancas também deverão ser formalizadas como MEI – Microempreendedor Individual para oferecer o serviço.

A iniciativa deve impactar nos proprietários de bancas de jornais, que passam a ter mais uma fonte de receita além de obter um atrativo a mais para aumentar o fluxo de clientes aos seus pontos comerciais. Para pequenos empresários e para o público em geral, o serviço pode oferecer agilidade e facilidade de acesso aos serviços mais simples.

Fonte: https://www.dci.com.br/comercio/banca-de-jornal-tera-servicos-bancarios-1.697464

 

2.    Bancos começarão a parcelar cheque especial

 

Os bancos, a partir de julho deste ano, passarão a ofertar aos usuários do cheque especial uma opção de linha de crédito com juros mais baixos.

Esta regra vale para os consumidores que utilizarem mais de 15% do limite do cheque especial durante 30 dias consecutivos em valores acima de 200 reais. O  banco deverá oferecer uma alternativa de parcelamento mais barata até cinco dias úteis depois que a instituição financeira constatar que o cliente está nessa situação. Se o consumidor não aceitar e continuar no cheque especial, uma nova oferta deverá ser feita depois de 30 dias.

A cobrança da taxa de juros deste novo produto ficará a cargo de cada instituição, mas ela deverá ser mais baixa que as taxas do cheque especial, conforme normas fechadas pelos bancos para a autorregulação do produto.

A iniciativa é válida, mas o consumidor deve está alerta, pois ao parcelar o saldo devedor uma nova dívida será formada com novas condições que podem não está dentro do orçamento. Outra observação é saber quanto custa a taxa efetiva total a ser cobrada, que merece uma atenção especial. A recomendação é comparar com as taxas cobradas em outras instituições e verificar se essa é a opção mais coerente e se pode ser absorvida à sua realidade financeira.

Fonte: https://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/em-julho-bancos-comecam-a-parcelar-cheque-especial/

 

3.     BNDES lança taxa fixa para capital de giro

 

Os contratos do BNDES, a partir de 24 de abril deste ano, já podem contar com a taxa fixa. O prazo oferecido será de 3 a 5 anos e o custo previsto é de 9,5% ao ano mais o spread (remuneração) do agente financeiro.

A expectativa é que, em maio, a taxa fixa seja oferecida também para a linha BNDES Finame, que financia bens de capital.

A taxa fixa surge como alternativa adicional à Taxa de Longo Prazo (TLP), referência para os empréstimos do banco, e valerá para micro, pequenas e médias empresas.

O financiamento em taxa fixa no BNDES Giro, linha de apoio a capital de giro, busca atender empresas que não querem ficar expostas a um passivo ligado à inflação, como é o caso da  TLP que é composta de uma parcela pré-fixada e outra variável vinculada à inflação (IPCA).

A taxa será revisada mensalmente para novas operações. Uma vez contratado, o valor da taxa permanece o mesmo durante a vigência do contrato, dando previsibilidade sobre o custo da operação, e permitindo às empresas de menor porte mais controle e planejamento sobre os empréstimos.

Fonte: https://www.bndes.gov.br

 

4.    Exportações baianas crescem 5,5% em março

 

As exportações baianas do mês de março apresentaram crescimento de 5,5% comparados ao mesmo período do ano passado e de 14,4% sobre fevereiro último. No mês, as importações  registraram queda de 26% sobre o mesmo período do ano passado, segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

No primeiro trimestre, as exportações baianas alcançaram um crescimento de 10,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento no período deve-se exclusivamente ao aumento dos preços médios em 13,4%, já que o volume embarcado teve redução de 2,7% no período.

As importações tiveram redução nos três primeiros meses do ano e foi condizente com o ritmo tímido de retomada da atividade. O desembarque de intermediários caiu 10,7% de janeiro a março, em relação a igual período do ano passado, traduzindo a estagnação da produção industrial. No mesmo período, os combustíveis e lubrificantes recuaram 51,2%, principalmente nafta para a petroquímica (-56%). A importação de bens de capital também acusou queda de 1,5% no primeiro trimestre, sinalizando um cenário de recuperação ainda lenta e incerta dos investimentos.

Com os resultados no primeiro trimestre, a Bahia acumulou um superávit de US$ 399,6 milhões, em sua balança comercial, com a corrente de comércio (soma das exportações e importações) chegando a US$ 3,32 bilhões com queda de 6,4% sobre igual período de 2017, resultado da redução maior das importações do que o aumento verificado nas exportações no período.

Fonte: http://www.sei.ba.gov.br/

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